1 de abril de 2010

Semana da Mulher 2 a 8 de março


      COMUNICADO  25 de Fevereiro de 2010

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COMUNICADO APE n.º 08/2010



ASSUNTO: Semana da Mulher

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Prezado(a)s Monitores Educacionais do Projeto APE,


Em Março, de acordo com o calendário de datas comemorativas, temos de 2 a 8 a semana da mulher. Visando contribuir para o incremento das atividades para o período, encaminhamos abaixo algumas sugestões, e anexo dicas de filmes e duas crônicas.


Aguardamos confirmação sobre uma vídeo conferência a respeito do tema, assim que for ratificada, informamos.



Sugestões de atividades para a semana em comemoração às mulheres:



Além das palestras, verificarem a possibilidade de buscar na comunidade, poetas, escritores, artistas plásticos e outros que poderão ser convidados a exporem trabalhos referenciando as mulheres.

Além das atividades habituais de saúde e beleza oferecerem dicas sobre maquiagem e estilo.


Proceder a uma pesquisa na região para saber se há mulheres de destaque: esportista? Líder comunitária? Pintora? Mecânica? Confeiteira? Quituteira? E convidá-las a comparecer na escola para dar seu depoimento. A pesquisa por estas personagens da comunidade pode ser disparada por meio de uma gincana entre a garotada.


A busca por parcerias pode contemplar ONGs que tratam de questões de Gênero, nutrição, Cuidados com bebês- relação mãe/bebê.

Um sarau temático e/ou leituras de crônicas e artigos(em anexo), poderá encerrar as atividades da semana.

A exibição de filmes, como os sugeridos em anexo, pode ser combinada com debates e discussões ao final. E vídeos sobre saúde e o funcionamento do corpo da mulher poderão também ser uma ótima opção.


Em algumas regiões serviços são oferecidos gratuitamente às mulheres, como por exemplo, a emissão e regularização gratuita do CPF nas agências da Caixa Econômica Federal. Procure se informar e forneça uma lista destes, e outros serviços, os quais as mulheres podem ter acesso.

Bom trabalho a todos!







Sugestão de filmes para a semana em comemoração ao dia das mulheres

☆ Do que gostam as mulheres – ficha técnica: Gênero – comédia; Ano 2000;Direção Nancy Meyers; Atores principais: Mel Gibson, Helen Hurt, Marisa Tomei, Bette Midler; tempo de duração: 120 minutos.



☆ Chocolate – ficha técnica: Gênero – comédia; Ano 2000; Direção Lasse Hallstron; Atores principais: Juliette Binoche, Lena Olin,Judi Dench, Johnny Depp; tempo de duração: 105 minutos.

☆ Divã (Brasileiro) - ficha técnica: Gênero – comédia; Ano 2009; Direção José Alvarenga; Atores principais: Lilian Cabral, Cauã Reymond, Reynaldo Gianecchini, José Mayer; tempo de duração: 93 minutos.


☆ Erin Brockovich, uma mulher de talento - ficha técnica: Gênero – Drama; Ano 2000; Direção Steven Soderbergh; Atores principais: Julia Roberts, Albert Finney, Aaron Eckhat; tempo de duração: 145 minutos.


☆ O fabuloso destino de Amelie Poulin - ficha técnica: Gênero – Comédia; Ano 2001; Direção Jean Pierre Jeunet; Atores principais: Audrey Tautou, Mathieu Kassovitz,Yolande Moreau; tempo de duração: 120 minutos.


☆ Uma secretária de Futuro- ficha técnica: Gênero – Comédia; Ano 1998; Direção Mike Nichols; Atores principais: Melanie Griffith, Harrison Ford e Sigourney Weaver; tempo de duração: 113 minutos.


☆ Adoráveis Mulheres - ficha técnica: Gênero – Drama; Ano 1994; Direção Gilian Armstrong; Atores principais: Winona Rider,Gabriel Byrne, Susan Sarandon, Kirsten Dunst; tempo de duração: 114 minutos.


☆ Mulheres - ficha técnica: Gênero – Comédia; Ano 2008; Direção Diane English ; Atores principais: Debra Messing,Meg Ryan,Annete Bening, Eva Mendes; tempo de duração: 114 minutos.



ARTIGO -  Mulher sob medida


Autora Danuza Leão

As mulheres são capazes de fazer loucuras para emagrecer. Quantas eu já fiz para ficar um palito… Mas tem sentido? O primeiro dos meus sacrifícios foi óbvio: deixar de comer as delícias deste mundo. Resisti bravamente a todos os pasteizinhos fritos na hora com uma cervejinha, a uma empada quentinha, saindo do forno, a um brigadeiro derretendo na boca. Quando penso, vejo o absurdo.

Dá para, em nome de uma magreza – que inventaram que é obrigação –, abrir mão do enorme prazer que é comer? Aliás, quando foi que começou essa mania? Se você for a qualquer museu do mundo, os quadros exibem mulheres gordas, e não conheço um homem – fora os que trabalham com moda – que não dê valor a um bumbum grande, para passar a mão com ar de dono, ou a uns peitos fartos (mas que sejam obra da natureza). E nem estamos falando das telas de Botero.

De onde veio essa invenção? Acho que os costureiros fizeram uma reunião secreta para decretar como devem ser as mulheres só para infernizar nossa vida. Pessoalmente, não conheço nenhum homem que deseje levar Kate Moss para a cama; em compensação, pergunte a qualquer um o que acha da Jennifer Lopez.

Houve um tempo em que eu quase desmaiava na rua de tanta fome. Bebia só água o dia inteiro, à noite tomava uma sopa de alface sem sal e era muito infeliz. Depois de várias semanas de jejum quase absoluto, botei na boca metade de uma bolacha de água e sal. Pensei que fosse morrer de tanta felicidade. Mantinha uma balança no quarto e me pesava três vezes por dia. Que tempos aqueles!

O pior é que mulher não tem personalidade. É para ficar magra? Então vamos lá. Ponha quatro almoçando juntas e elas só têm três assuntos: dieta, ginástica e homem (falta de). Isso comendo uma salada temperada com limão. Assim passei vários anos, mas numa bela manhã acordei pensando que a vida podia ser um pouco melhor. Fui a uma confeitaria, pedi um chocolate quente com creme, bolo de laranja, torradas com queijo ralado e vi que a felicidade existia. Decidi que ia ser gordinha, porém feliz. E os quilos foram chegando.

Os dois primeiros foram fáceis de absorver. Meus jeans, que eram tamanho 29, chegaram ao 34, e eu nem aí. Mas um dia, um dos mais dolorosos da minha vida, passei por uma vitrine, me vi de longe e mal me reconheci. Não que estivesse deformada, mas simplesmente não era mais eu. Voltei para casa arrasada e cheguei à conclusão de que cada pessoa tem seu biotipo. As que nasceram gordinhas não deveriam pensar em virar Gisele Bündchen; as que são magras por natureza, se começarem a comer loucamente, vão engordar, o que não vai combinar com elas. E voltei à dieta.

Hoje sou menos radical; aos sábados, eu me permito comer um pão de queijo e, aos domingos, tomo uma caipirinha, mas só uma. Afinal, são 120 calorias. E só lamento que nunca mais possa comer um acarajé com caldo de cana, as duas coisas mais calóricas que existem. Mas talvez no meu aniversário de 100 anos, eu me dê esse direito. Porque eu pretendo chegar lá, nem que seja só para isso.

Sexo, cabeça e coração


Autor: Danuza Leão

E quando o amor parece que acabou? Não o dele, mas o seu? Bem, primeiro é preciso ter certeza, o que nessas coisas de amor é bem difícil. Quantas vezes você, mesmo amando apaixonadamente um homem, não acha ele chato e torce para que surja uma viagem de trabalho bem longa para se livrar dele pelo menos por uns tempos? E quantas vezes ele chega perto de você na cama, cheio de amor para dar, e você não quer; por nada, mas não quer? Isso é o fim do amor? Não, claro que não.

A culpa pode ser mesmo dele, que está, de vez em quando, particularmente desinteressante (tanto como nós, de vez em quando), querendo você exatamente na hora em que você quer tudo, menos ele. E a culpa pode também ser sua, que passou a tarde vendo CASABLANCA, se apaixonou pela história de amor e, sobretudo pelo galã do fi lme. Quem não queria ser Ingrid Bergman e viver aquele romance com Humphrey Bogart? Só que você não é ela e seu par não é ele, e esses rompantes românticos acontecem, sobretudo num coração mais imaturo, mas é preciso – e não é fácil – separá-los da realidade. A realidade é a única coisa que realmente existe.

Pense; lembre do tempo em que esperar que ele chegasse quase doía, de angústia e medo. E se ele não chegasse? Se nunca mais aparecesse? Se tivesse sido atropelado, perdesse a memória e se esquecesse de que você existia? Esse tempo era bom, não era? E você acha que um amor tão grande acaba assim só porque você leu um livro ou viu um filme de amor?

Algumas mulheres, as mais sábias, sabem que esses momentos fazem parte da vida. Outras, ao primeiro sinal de monotonia, mesmo que nada tenha acontecido, pensam em jogar tudo para o alto e sair à procura da grande aventura sem imaginar que as grandes aventuras costumam durar pouco e geralmente terminam com um final infeliz. Geralmente para nós, mulheres.

Longe de mim querer dar conselhos caretas, mas nessas horas é preciso um pouco de calma. Quem sabe passar uns dias na casa de praia de uma amiga e sentir como seria a vida sem ele? Pode ser que depois dos primeiros (e maravilhosos) dias de liberdade total você chegue à conclusão de que é isso mesmo que quer e resolva ser uma mulher independente, podendo fazer o que quiser da vida, sem um homem que chega todos os dias em casa à mesma hora. Mas pode ser também que valorize o que tem, pense nas coisas boas de sua vida – alguma coisa de bom ela deve ter – e sinta falta daquele homem que te ama e que às vezes não é o galã que você queria, até porque ninguém é galã 24 horas por dia. Ser casada com George Clooney também deve ter seus momentos de monotonia.

Faça também um bom exame de consciência e veja se você está com essa bola toda. Se os homens vão se atirar a seus pés, tal a sua beleza, charme e inteligência… Talvez eles até se atirem, mas por quanto tempo? Uma semana, três dias, uma noite?

E seja qual for a sua decisão, não se esqueça do famoso alerta: o corpo humano tem o sexo; acima do sexo, o coração; e acima do coração, a cabeça. Raramente a gente pode satisfazer os três, às vezes precisa escolher, e essa escolha é mesmo muito difícil.

Mas por tudo que já vi e vivi, o sexo – se for só ele – nunca é a melhor escolha.

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